MEDIÇÃO DA EMISSÃO DE GASES (GEE) E PARTÍCULAS

“A busca de soluções exige alto grau de informações e, portanto, é necessário expandir a capacidade de promover diagnósticos.”

POLUENTES ATMOSFÉRICOS – PLANO DE REDUÇÃO DE EMISSÃO DE FONTES ESTACIONÁRIAS
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) descreve poluentes atmosféricos como quaisquer substâncias que estejam presente no ar em concentrações suficientes para torná-lo impróprio ou nocivo à saúde, causando danos aos materiais, à fauna e à flora.
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica poluição do ar como “a contaminação dos ambientes internos ou externos por qualquer composto químico, físico ou agente biológico que modifique as características naturais da atmosfera”. Assim, a emissão de gases poluentes altera a composição química da atmosfera, podendo modificar a temperatura média do planeta, o que pode causar o desequilíbrio EFEITO ESTUFA e o AQUECIMENTO GLOBAL, além da possibilidade de prejudicar a saúde humana e ameaçar espécies sensíveis a essas alterações, como liquens, por exemplo. De acordo com sua origem, os poluentes podem ser classificados em PRIMÁRIOS ou SECUNDÁRIOS.
Os PRIMÁRIOS são aqueles diretamente emitidos pelas fontes. Estes podem ainda sofrer reação química com um composto natural da atmosfera ou outro poluente primário, o que pode transformá-lo em um poluente de maior ou menor potencial danoso do que o originalmente emitido. Esses poluentes que se formam posteriormente na atmosfera são denominados poluentes secundários.
Os principais poluentes atmosféricos causadores do efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o dióxido de nitrogênio (N2O), o ozônio (O3) e os clorofluorcarbonos (CFCs).
Outros poluentes igualmente importantes são material particulado, o monóxido de carbono (CO), o dióxido de enxofre (SO2), os compostos orgânicos voláteis (COV), e todos os óxidos nitrosos (NOx), (NO) e (NO2).